segunda-feira, 26 de setembro de 2011

GAME OVER! PRESS HERE TO RESTART




Palma com palma, seu olhar reflete o meu – [coração] o ouço pulsar - seus cílios na minha pele - o ouço pular - sua boca na minha - o ouço disparar - sua mão na minha cintura, você me puxa – ele parou!

Nossas conversas não são mais as mesmas, pra falar a verdade, eu não lembro como era antes, mas tenho certeza que não eram assim, tão descompromissadas, com sabor de papel em branco.
Dois desconhecidos,é isso que somos, mas afinal, algum dia nos conhecemos? 

Eu diria: Olá, meu nome é fulana, mas não me chame assim, me chame de sua, porque sei que não te conheço, mas eu quero sua boca na minha e sua mão no meu corpo, o que você acha? Porque sei que não me conhece, mas eu tive a noite inteira a sensação de que você me queria também.  Eu diria? Não, eu não diria.

 Mas mesmo com conversas levadas em mil direções e sem destino, eu não o tiro da minha cabeça. O seu cheiro e o abraço aconchegante, sensação de “Aqui estou bem”, não o tiro da minha cabeça, do meu corpo, a lembrança! 

Mas eu prefiro sofrer por antecipação ao entregar meu coração em tuas mãos. Não novamente, porque nunca teve antes, mas agora, porque você não me pertence e eu não te pertenço. Eu vivo em um mundo diferente do seu, não respiramos o mesmo ar, e aqui nesse contexto não existe adaptações, não existe tanques de ar para que eu possa respirar, para que você não sufoque.

Mas foi tão bom, aqueles 5 minutos, foram 5 minutos? Mas eu não posso, eu não vou deixar, eu vou correr a 1.000 na direção contrária a sua. Porque mesmo que corrêssemos na mesma direção, estaríamos sempre em sentidos opostos.

E ele sussurrou: “Eu nunca mais irei te deixar!"

Um comentário:

  1. Vc é tão lindaaa...! Continua postando assim que todos os dias venho te visitar...

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