segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Nice to meet you! I'm crazy...


Não tenho tempo para meio termos, meu mundo corre à 400km/h e as vezes simplesmente para, Uma variável constante e sem fórmulas. Eu quero hoje, eu quero agora, e não amanhã ou quem sabe um dia. Sou assim, irreversível, uma invariável em constante mudança, quero sim, quero não. Ou sou quente ou sou fria e é essa a minha lei.

Hoje eu queria você na minha cama, amanhã eu já não sei. Deve ser por isso que estou sozinha, o meio termo é como uma corda bamba no meio de um vendaval e que a minha falta de equilíbrio mental me faz padecer. Não me chame de louca, porque eu sou demente, realmente não bato bem, mas é... é a vida. A minha vida!

Não gosto da mesmisse de ser morna, eu não gosto da mesmisse  em nenhum contexto. Quero ser uma todos os dias e me canso com meus próprios julgamentos. 

Eu quero a intensidade do seu corpo me empurrando contra a parede e a força dos seus lábios na minha boca, mas quero hoje, quero agora.
Amanhã?
Aí eu já não sei!


domingo, 23 de outubro de 2011

Sei lá, Tô meio sem sal!



Eu quero ser mimada, eu quero um dia o qual me sinta, me sinta bem, me sinta eu. Quero um dia, um dia apenas.  Um dia para ser importante no mundo dos insignificantes, quero saber o gosto de existir e viver por algumas horas essa realidade mentirosa. Um abraço, por favor? Será que posso comprar dois desse e uma dúzia desse tal de Sentimento? E o Amor quanto é que custa? O prazo de validade qual é mesmo?  Vocês vendem um bocado de Verdade? Será que posso parcelar? Ah é a vista?

Se não posso ter isso, então que seja de outro jeito, quero agir como uma imbecil e mandar todos calarem a boca, e gritar para os quatros cantos desse mundo quadrado o quanto todos são hipócritas, e que sei, porque sou também. Mas por hoje, ou talvez amanhã,  em um dia eu quero poder ser alguém sem sorrisos, sem agrados, quero não olhar na cara da Sra.  Biscate do meu serviço, quando me der “Bom Dia”, e dizer com muito orgulho “Vai a merd. Sra. Biscate”, nesse dia eu não vou respirar  duas vezes, eu não vou respirar,vou cuspir minhas palavras sufocadas, serei o instante e dane-se esses Sentimentos, dane-se o amanhã.
Qual é o preço de agir sem conseqüências Zé?

E que grande ironia, eu, justo eu que procurava meios e meios de me entorpecer... não sentir, e deixar de ser, agora que não sou, que não sinto, já não sirvo e não encaixo em mim mesma.

“Agora, me vê 1 Kg de Alguma coisa, porque agora Alguma coisa seria útil!”


domingo, 2 de outubro de 2011

O Homem Perfeito!!!



Inconformado ele está. Não consegue achar. A mulher, a diferente, aquela “A mais”, a inteligente, que sabe se valorizar. E todo dia eles se põe a lamentar. “Por quê? Porque vocês todas são iguais?”
E puxa o ar, solta o ar. Agora ele está bem, bem mais pra lá do que pra cá, mas ele está sozinho, e sozinho após puxar o ar, ele continua a se perguntar: “Por quê? Porque você todas são iguais?”

Ele procura as respostas em suas ervas medicinais, é assim que as chama. E nas noites agitadas, cercado por sua “gente culta”, as mais conservadoras, ele pega sua bala e com seu ar de bacana a põe na boca. “ Uowwww, mas que bala boa. É bala de que?” – ele pergunta. “Bala de felicidade Brother”. E agora, feliz momentaneamente, não há mais o que questionar. Traz o Chandon, que hoje vamos comemorar – ele diz. Uma taça a mais, nenhuma a menos. Chandon de que? – ele diz. Chandon de cana – responde o amigo. E as garrafas acabaram e as balas também, e junto com elas, a felicidade. E aí a questão volta: “Por quê? Porque você são iguais?”

Ele cultua as plantas, protege os animais, vivem em meio de pessoas cultas,   bom garoto é o seu nome do meio. Mas que horas são? Meio dia, ele acordou, vai para casa, é segunda-feira, não precisa trabalhar, ele tem rendas, rendas aplicadas na casa ao lado, seus pais moram lá.

E  mesmo assim, não consegue achar alguém equivalente. Que dó, ele só queria amar alguém que o merecesse. Mas não há alguém suficiente, nunca haverá. Homem distinto, sem defeitos, anseio de todas as mulheres.  Mas todas são iguais, humanas, fracas, erram – tisc tisc – e isso é inadmissível, e ditado dele: “ São suas ações que dizem quem você é”. Por isso eu digo e repito: “São suas ações que dizem quem você é” – O HOMEM PERFEITO (!)  


segunda-feira, 26 de setembro de 2011

GAME OVER! PRESS HERE TO RESTART




Palma com palma, seu olhar reflete o meu – [coração] o ouço pulsar - seus cílios na minha pele - o ouço pular - sua boca na minha - o ouço disparar - sua mão na minha cintura, você me puxa – ele parou!

Nossas conversas não são mais as mesmas, pra falar a verdade, eu não lembro como era antes, mas tenho certeza que não eram assim, tão descompromissadas, com sabor de papel em branco.
Dois desconhecidos,é isso que somos, mas afinal, algum dia nos conhecemos? 

Eu diria: Olá, meu nome é fulana, mas não me chame assim, me chame de sua, porque sei que não te conheço, mas eu quero sua boca na minha e sua mão no meu corpo, o que você acha? Porque sei que não me conhece, mas eu tive a noite inteira a sensação de que você me queria também.  Eu diria? Não, eu não diria.

 Mas mesmo com conversas levadas em mil direções e sem destino, eu não o tiro da minha cabeça. O seu cheiro e o abraço aconchegante, sensação de “Aqui estou bem”, não o tiro da minha cabeça, do meu corpo, a lembrança! 

Mas eu prefiro sofrer por antecipação ao entregar meu coração em tuas mãos. Não novamente, porque nunca teve antes, mas agora, porque você não me pertence e eu não te pertenço. Eu vivo em um mundo diferente do seu, não respiramos o mesmo ar, e aqui nesse contexto não existe adaptações, não existe tanques de ar para que eu possa respirar, para que você não sufoque.

Mas foi tão bom, aqueles 5 minutos, foram 5 minutos? Mas eu não posso, eu não vou deixar, eu vou correr a 1.000 na direção contrária a sua. Porque mesmo que corrêssemos na mesma direção, estaríamos sempre em sentidos opostos.

E ele sussurrou: “Eu nunca mais irei te deixar!"

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

"Sorrisos falsos, promessas demais...”


Em um sonho quase tão real, você  sussurrava entre meus lábios, e naquele carro fechado, sua respiração, o arfar que penetrava em meu respirar. Nada poderia ser tão bom, tangível ou crível. Eu era sua e você era meu,  recíproco, equivalentes, nem pra cá, nem pra lá. Era aquilo e ninguém poderia negar.

PLOFT!

Acordei?!?!

Cai de uma cama da altura de um arranha céu e para piorar, lá embaixo, no chão. Lama escura, pegajosa e fria me esperava.  E uma criança ranhenta e chata ria e apontava para mim e dizia: " Eu peguei seu coração ão.  Eu roubei seu coração ão, eu quebrei e pisei nele". Criança maldita, filho de uma mãe, vai e corre, e corre muito para junto da sua santa mãe que te pariu, porque se eu te pego.
Ah se eu te pego!

E pobre de mim, aquela criança "do mal", cuspiu, chutou, furou e grudou chiclete no meu coração, e pior, correu para a mãe, fez um escarcéu e de  culpada no final era eu. Afinal, como poderia uma criança assim como ele, assumir a responsabilidade de suas ações???  
Moral da história: Não se relacione com gente grande com mente  pequena, é um abuso a sua inteligência. E como sabemos,crianças babam, choram e fazem pirraça, elas não podem evitar. 
Ahhh Criançasss !!!!